SETE PEQUENOS TUMULTOS
por Claudine M. D. Duarte* | I. Trazia um mar amassado. Um dia fora azul na parede do quarto. Tinham umas noites, então. Mas isso foi antes. De agora, somente estas sobras, desbotadas, rendidas. Mal dobradas. Ele, um
por Claudine M. D. Duarte* | I. Trazia um mar amassado. Um dia fora azul na parede do quarto. Tinham umas noites, então. Mas isso foi antes. De agora, somente estas sobras, desbotadas, rendidas. Mal dobradas. Ele, um
por Rebeca Carneiro* Hoje, você é fruto da sua autocriação. Você se desenhou, se esculpiu e se pintou, camada por camada, conforme as diversas emoções sentidas em suas experiências. E isso depende de como você as interpretou. Você significou
por Márcia Zarur* No fim do ano passado levei um tombo bobo em casa, torci o joelho e tive que ficar um mês com a perna imobilizada. Na primeira semana, gesso e muletas, e nas demais, uma tala e
por Anna Cristina de Araújo Rodrigues* Quem lê o livro “Segredos”, de Domenico Starnone, recém-lançado no Brasil (junho de 2020), nas poucas horas de leitura, percebe que o autor constrói uma narrativa quase fotográfica/cinematográfica. É como se o autor tivesse
por Claudine M. D. Duarte * | “Viver... o senhor já sabe: viver é etcétera...” João Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas) Por aqui, os endereços misturam consoantes e números. Códigos de guerra carentes de poesia. Nenhuma homenagem. Uma
por Ana Maria Lopes * Estava na frente do quadro Noite Estrelada, do Van Gogh. Ficava numa pequena sala do Museu de Arte Moderna de Nova York – MoMa e, de repente, me vi sozinha com ele. O quadro