Christiane Nóbrega
“Nasceu. Ela era uma fofura, como todos os bebês. Não, não era fofa. Ninguém tem coragem de dizer, mas bebês nascem bem esquisitos. Ela tinha um cabelo preto demais, liso demais que chegava a ser espetado. De tão branca, dava para ver suas veias. Era quase transparente. Sua família a recebeu com muito amor. Chamaram-na de Branca.”
Taguatinguense.
Caçula de 05.
Princesa. Pituca.
Xiris.
Crescida nas ruas de terra, com vizinhos fraternos e muita criança na rua. Escrever era um sonho distante e latente, talvez pelo exemplo do bisavô poeta e de seu tio avô romancista que mal conheci.
Advogada e escritora.
Doutora (?).
Christiane Nóbrega.
Na advocacia a escrita e a contação de histórias preencheu um tanto dessa vontade em mim, muitas vezes usando até mesmo a imaginação.
Mãe de três.
Tia de 12, incluindo os sobrinhos netos.
Mamain. Tiinha.
Em 2016 lancei “Júlio, um dinossauro muito especial” pela Franco Editora, em 2017 “A Branca de Leite” pelo C de Coisas e, finalmente, o “Fios” pelo Maria Cobogó, quando fui finalista do Prêmio Jabuti 2020 quando virei finalmente escritora.
Escritora coletiva com as mulheres do Coletivo Maria Cobogó.
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