Solange Cianni – Foto Thais Mallon

Solange Cianni

Sou carioca, geminiana, de maio de 1957. Cheguei em Brasília aos 14 anos. Era fevereiro, pleno verão. Troquei a praia de Ipanema pelas chuvas torrenciais típicas desta época, o que me fez rejeitar Brasília de cara. Achava as ruas todas iguais, não encontrava as esquinas, a cidade não tinha velhos e as árvores eram baixas e tortas. Aos poucos fui aprendendo a admirar o cerrado e a grandeza daquelas árvores resilientes, me encantando com a arquitetura super moderna da cidade e fazendo amigos que se tornaram minha família do coração até hoje. Também, aos poucos, o meu sotaque foi mudando, minha alma carioca casou com o Planalto Central.

Finalmente entendi que eu era co-autora da cidade que crescia junto comigo. Hoje digo com orgulho que Brasília é o meu lar.

Sou Pedagoga, psicopedagoga e terapeuta holística, membro do Colégio Internacional dos terapeutas da Unipaz /Df, com pós graduação em Comunicação e Expressão na Universidade de Barcelona, Espanha.

Nasci com alma de artista. Comecei criança na dança e adolescente no teatro. Como bailarina e atriz participei de diversos espetáculos dirigidos por
Hugo Rodas , Bibi Ferreira , Marcia Duarte ( coreógrafa ), Fernando Villar, Jonathan Andrade e Guilherme Reis, tanto no RJ quanto em Brasília.

Aprendi a ler com livros de poesia. A palavra e a melodia das rimas despertavam em mim alegria e imaginação.

Por isso, quando escrevo, gosto de usar palavras que rimam, que contam a história cantando. Assim, escrevi Clodoaldo Pé Descalço( já na 3ªed), Doce Princesa Negra (tornou-se animação no programa A Cor da Cultura da TV Cultura) e A Fadinha Vivi- LGE.  Além de O Presente do Pajé, pela Franco Editora.  Pelo selo Maria Cobogó, lancei Aída Colorida, Cigarras, Lagartas e Outras Marias e, neste 2020, Bailarina do meu Jardim.

Tenho poemas e contos escritos para as antologias do Mulherio das Letras Nacional e contos para a Antologia de Mulheres pela Paz do Mulherio das Letras Internacional, lançado na Alemanha.

A dramaturgia infantil surgiu com o texto “Quem Tem Medo de Ter Medo?”, dirigida por Fernando Villar.

Minhas andanças me levam a feiras de Livros no Brasil e no exterior. Ora fazendo performances, ora lançando livro ou participando de rodas de conversa.

Projetos para o futuro? Muitos! Lançar um livro por ano!

Com esse entusiasmo todo só podia me juntar com as Marias Cobogós. E juntas vamos contar, tecer e acontecer.

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