por Solange Cianni* |

Pequi (Caryocar brasiliense), também chamado de pequizeiro, piquipiquiá e pequiá, é uma árvore da família das cariocaráceas nativa do cerrado brasileiro.

Uma árvore é muito mais que uma árvore. Pode ser companhia, paisagem e inspiração. Assim, a bicentenária Bailarina que vive no quintal da Solange a inspirou:

Nasceu, neste 2021, o livro BAILARINA DO MEU JARDIM!

É um livro para todas as idades que mescla palavras, fotos e movimento como um balé. Uma poesia que dança com vento, chuva e sol.

Fala de uma árvore típica do cerrado brasileiro, o PEQUIZEIRO, que corre risco de extinção, como muitas desta região. Uma anciã com mais de 200 anos que ainda oferta frutos e sombra. Sábia e generosa. E também de uma mulher que busca a terra para se curar e encontra a árvore, queimada, contorcida, maltratada assim como ela. Trocam de lugar e de cuidados, construindo uma relação afetuosa e respeitosa.

Aos poucos, ela aprende com o tempo dos ciclos da natureza e das estações do ano, a dançar no jardim com a velha árvore e a celebrar a vida. Celebremos todos nós!

A obra conta, além do texto de Solange Cianni, com as fotos do João Antônio de Lima Esteves. Não bastasse essa dupla talentosa, o Gabriel Guirá topou fazer as ilustrações e o inovador projeto gráfico. Nossa parceira, Gabriela Artemis cuidou da revisão. Quer conhecer o livro Bailarina do meu jardim ? Após o seu lançamento, em Brasília, no começo de setembro, alguns leitores partilharam suas impressões:

“A Bailaria encantou meu jardim de sonhos, trouxe cor e companhia para meus protetores noturnos, ela é linda!” – Ieda Rizzo

“Belo livro de Solange Cianni: a bailarina do meu jardim. Mais uma edição competente do selo editorial Maria Cobogó” – Maria Felix Fontele

“Amei a arte do livro. As cores. O formato e, claro, a escrita poética” – Gizelma Fernandes

“Que linda a sua bailarina. Eu a vi dançando em seu jardim, bailando em cada palavra transformando gestos em poesia e me transportando para um universo de paz e harmonia. Trouxe-me memórias do meu tempo de criança. Senti-me abraçado e me deliciei com o cheiro das flores e do fruto, e do sabor que, de certa forma, está em minhas raízes também… Você é ela e ela está em você e todos estamos juntos, bailando nessa poesia de cores e sabores envoltos em delicadeza, resistência e transformação. Encantado, cultivando… laços e amizades.” – Henrique Fidalgo

“Acabei de ler e ver a Bailarina do meu Jardim. Uma beleza de poesia telúrica…” – Marília Panitz

“Bailarinas: Certamente elas são cúmplices entre si! A do Jardim e a da Vida! Uma fortalece a outra! Uma dá sustentação à outra! Uma complementa a outra! A do Jardim, mesmo ‘imóvel’ no câmbré, segue viva dando frutos, aromas, sombras, beleza! A da Vida, segue na sua coreografia, dando poesias, amizades, afetos, desafios… Tão lindas essas Meninas Bailarinas!!!” – Sérgio Fidalgo

“Amei a Bailarina! Me trouxe um sopro de natureza cíclica, uma identificação com os tempos que passam, com as épocas e memórias preciosas. Coisas que árvores antigas sabem e nos transmitem. Sentimento de segurança e entrega perto delas.” – Lia Molinari

“O livro está lindo, belo poema/texto e fotos e arte, tudo encadeado no movimento da bailarina. Já me apaixonei por ela!” – Kuka Escosteguy

“Solange, com a ‘Bailarina do meu jardim’ você realiza,  e nisso me incluo, sua relação com a mãe terra, através das árvores. Aqui uma enorme, antiga, ‘avós das avós’, valente, vencedora. Rugosa, cascuda, áspera, mas sempre querida e amiga. A que cuida de você, por isso, cuidada. Muito bom e bonito isso de expressar essas relações profundas. É retribuição à pequizeira, de toda a beleza  de suas flores, frutos e ornamentos que abriga.  É gratidão por seus ensinamentos  nos ciclos. Uma reintegração à natureza,  enfim. Como precisa…
O projeto gráfico ficou lindo, nos desenhos, fotografias. Adorei a rugosidade do papel na saia da bailarina. Já antecipa o que virá. O texto com os tipos antigos da máquina de escrever. O conteúdo sucinto e afetivo conta direitinho sua história com a árvore. Tudo muito bem feito. Sucesso com sua bailarina!!!” – Sandra Daher

 

MARIA COBOGÓ Coletivo Editorial      –       2021      –     Ano III