por Maria Cobogó * |

 

Não, não é uma pintura.

Nem é uma caliandra do cerrado.

Um ipê florido?

Projeto arquitetônico de linhas puras e belas? Não.

Ela podia ser tudo isso, mas é mais.

Com uma elegância discreta ela se equilibra entre a firmeza da ação e a poesia da existência.

Vive por extenso seus papeis de filha, mãe, profissional e escritora. Estreou como autora no Coletivo Maria Cobogó e aqui imprime sua digital com força. Sua identidade de repórter e cronista une a ação e a reflexão. E os saldos são sempre positivos.

Conjugando a suavidade – sua marca registrada – com a firmeza de seus atos, ela segue pela vida criando vínculos e despertando nas pessoas os sentimentos mais puros.

Filha de Brasília, ama e luta pela cidade e suas gentes com a força e a garra de uma leoa. E Brasília a abraça com um abraço de mãe, um colo de vó, um ombro amigo, um beijo de namorado.

Ao que ela toca incorpora uma entrega completa. Não se abrevia, vai inteira em todos os projetos que considera sérios.

E nós, Maria Cobogós, nos rendemos ao enlace desse encontro. É a parceira que a vida nos contemplou.

 Sem saber como ilustrá-la, lançamos mão de parte de uma citação de Roland Barthes: “Foram precisos muitos acasos, muitas coincidências surpreendentes ( e talvez muitas procuras) para que …” encontrássemos Marcia e, com ela, harmonizar nosso grupo de amantes da literatura.

Feliz aniversário, Marcia Cobogó!

 

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*O Coletivo Editorial Maria Cobogó foi criado há três anos. São cinco escritoras do DF que se propõem a divulgar a literatura em todas as suas formas.

**Marcia Zarur é jornalista, escritora e uma das fundadoras do Coletivo Maria Cobogó. Atua em mídias áudiovisuais e escreve para diversos blogues. Seu primeiro livro, Amor Concreto, foi publicado em 2018. Em agosto lançará o primeiro volume da coleção infanto-juvenil Mestres Cobogós – Glenio Bianchetti. (foto por Glenio Dettmar)